quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Presidente cruzmaltino lamenta pontos perdidos para equipes que lutam contra o rebaixamento para a Série B


A reunião entre diretoria e jogadores, nesta terça-feira, serviu para os dirigentes mostrarem ao grupo vascaíno a importância dos últimos jogos do Brasileiro. Não que haja uma esperança do time ainda chegar a Libertadores, mas os dirigentes querem ver a equipe atuando bem e buscando uma posição muito melhor no torneio do que apenas o 12º lugar que ocupa hoje.
- Não estamos satisfeitos com a situação do time na tabela, mas podemos melhorar. Pelo time que nós temos, era para estarmos brigando por coisas maiores a esta altura. Mas não podemos ficar lamentando. Só queremos terminar o campeonato de forma digna e na posição mais alta possível – disse o dirigente.
Para o presidente, o grande problema do time foram os pontos perdidos contra equipes que lutam contra o rebaixamento.
- Nós perdemos dois jogos contra o Guarani, empatamos com o Avaí em casa e perdemos na Ressacada, entre outros resultados ruins. Já contra os líderes, conseguimos fazer duelos equilibrados. Perdemos uma e ganhamos outra para o Inter, ganhamos do Corinthians, empatamos com o Fluminense e o Cruzeiro...Mas não dá para ficar lamentando. Temos que olhar para o futuro. Se terminarmos o campeonato bem, acabamos com moral.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

F. Prass fica apreencivo com a ameaça de rebaixamento



Após ver o sonho da Libertadores ficar cada vez mais distante, os jogadores do Vasco trabalham para evitar um possível pesadelo. Com os pés no chão, Fernando Prass alerta que o time vascaíno ainda não se salvou do rebaixamento e precisa tomar cuidado com os times que estão na parte de baixo da tabela.

"Matematicamente, ainda não estamos salvos. Precisamos ver o Prudente para dar uma tranquilizada. Tudo vai depender dessa próxima rodada. Se as equipes debaixo não vencerem, podemos abrir 11 pontos", afirmou o goleiro cruzmaltino.

De volta ao time após cumprir suspensão, o zagueiro Dedé fez coro com o camisa 1 e afirmou que o time precisa estar atento para não ser "atropelado" pelos rivais que lutam contra a degola.

"Temos que pensar na gente. Não podemos bobear porque a zona de rebaixamento está perto da gente. Caso nossa equipe não fique atenta, outros times podem nos atropelar, salientou o camisa 26 de São Januário.

Em 12° lugar na tabela de classificação, com 42 pontos, e a oito da zona do rebaixamento, o Vasco enfrenta o Grêmio Prudente, último colocado, nesta quinta-feira, às 21h, em São Januário, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Dedé Lamenta não ter jogado no sábado , pela explusam no classico


Suspenso na partida contra o Vitória, o zagueiro Dedé assistiu ao sistema defensivo do Vasco ser inteiramente superado na derrota por 4 a 2, sábado, em Salvador. Principal nome da zaga, ele reconheceu que poderia ter ajudado o time se estivesse em campo. Na ocasião, ele foi substituído por Jadson Viera, que fez o primeiro jogo como titular e não foi bem.
Dedé, no entanto, acredita que a principal dificuldade da equipe na Bahia foi o calor. A partida foi disputada às 15h, já que naquele estado não há horário de verão.
dedé, jogador do vasco- Acho que eu poderia ajudar um pouco, mas o time não se adaptou ao tempo, estava muito quente. Foi o que eu percebi. Mas tenho consciência da minha importância. Depois do Prass, eu e o Rafael Carioca que jogamos mais jogos. Acho que consigo ajudar na parte defensiva. Lá atrás estando seguro, passa mais confiança para a parte ofensiva - disse o zagueiro.
O zagueiro disse que a derrota não abalou a confiança do grupo para o restante do campeonato. Dedé afirmou que ninguém gosta de perder e que todos farão de tudo para desempenhar um bom papel nestas últimas rodadas do Brasileiro.
- O campeonato não acabou ainda. O Grêmio Prudente vem com tudo e vamos tentar ganhar para trazer de volta a confiança. Temos que batalhar até o fim, somos profissionais. Temos o Grêmio Prudente e depois o Fluminense. Vamos honrar a camisa do Vasco porque ninguém gosta de perder.

Vergonha Vascaína - Vasco 2 x 4 Vitoria

O Vitória bateu o Vasco por 4 a 2 no Barradão e deixou a zona de rebaixamento do Brasileiro. Bem postado taticamente, o Leão fez três gols na primeira etapa, quando a equipe carioca parecia anestesiada pelo calor de Salvador. Adaílton, Elkeson, Neto Coruja e Junior marcaram para o time da casa. Nunes e Fumagalli descontaram.
Com o resultado, os baianos foram a 37 pontos e ocupam o 14º lugar. O Vasco segue com 42, duas posições acima do Rubro-Negro baiano. A derrota praticamente sepultou o sonho vascaíno de chegar à Taça Libertadores. Só uma combinação improvável de resultados poderia colocar a equipe de novo na briga por um lugar no torneio continental.

Vitória deita e rola no primeiro tempo
A estratégia do Vasco era clara e, de certa forma, óbvia. O time entrou em campo com a instrução de tocar a bola e fazer o tempo passar nos primeiros minutos de jogo. A intenção era explorar o nervosismo da equipe baiana, que precisava da vitória para deixar a zona de rebaixamento. Mas toda essa tática não durou nem um minuto.
Adailton, que jogava quase como um ponta-direita, recebeu a bola e partiu com velocidade para cima de Diogo. O atacante ganhou na corrida e invadiu a área do Vasco. Jumar tentou ajudar o lateral na marcação, mas os dois se atrapalharam e a bola ficou com o avançado rubro-negro que chutou sem ângulo e fez um bonito gol, para delírio da torcida rubro-negra.
Com sua estratégia inicial indo por água abaixo, o Vasco teve que partir para o ataque. Mas faltava inspiração. Eder Luis, irreconhecível, não acertava quase nada. Zé Roberto estava sumido em campo. Do trio de frente, apenas Felipe conseguia criar algo. Mas nada que assutasse Viáfara. Aliás, o goleiro só teve que trocar de camisa no vestiário porque o calor no Barradão estava muito forte. Se dependesse do Vasco, o arqueiro sairia da primeira etapa com a roupa limpa.
O Vitória não tinha nada a ver com os problemas do Vasco. E seguiu criando chances perigosas. Não fossem as péssimas pontarias de Egídio, que isolou um chute na cara do gol após passe de Elkeson, e de Junior, que recebeu na entrada da área sozinho e mandou para fora de forma bastante estranha, o Leão poderia ter saído da primeira etapa com um resultado ainda melhor.

Mudanças sem efeito no Vasco 

Porém, apesar de estar bem em campo, o Vitória ainda tomou um susto. Wallace sentiu dores na coxa e foi substituído por Thiago Martinelli. Na mesma hora, PC decidiu mexer no Vasco. Tirou Diogo e colocou Nunes, deslocando Jumar para a esquerda. A ideia era reforçar a marcação pelo lado esquerdo e tentar aproveitar a baixa estatura de Martinelli para arriscar bolas cruzadas na área para Nunes. Não deu certo.
O Vitória continuou deitando e rolando em campo. Ramon, o “Reizinho da Toca”, fazia jus ao apelido e comandava o meio-campo como um verdadeiro maestro. Ao seu lado, Elkeson fazia excelente partida. E coube ao meia ampliar o marcador, aos 39. Com um chute forte de fora da área, o jogador fez 2 a 0. Fernando Prass falhou feio no lance. A bola estava em suas mãos, mas o goleiro espalmou para dentro do próprio gol. Envergonhado, o arqueiro pediu desculpas ao time.

Prass ainda poderia se redimir do lance na primeira etapa. Mas não era do dia dele. Depois de salvar uma bola em cima da linha, viu ela ir na direção de Neto Coruja. O volante cabeceou para o fundo do gol e fez o terceiro.

Vasco volta melhor, mas “Diabo Louro” acaba com reação

 
O Vasco voltou para a segunda etapa com uma modificação na equipe (Rômulo no lugar de Fellipe Bastos) e uma mudança na postura. Mais ligado, o time dominou os primeiros minutos. Pelo lado direito, Fagner era a melhor opção cruzmaltina. Foi dele que saiu o passe para Rômulo chutar colocado e obrigar Viáfara a fazer boa defesa. Também foi do lateral que saiu o cruzamento para Nunes cabecear e diminuir o placar, aos 3.
O Gigante da Colina parecia que tinha voltado com tudo para buscar o empate. Logo após o gol, Fagner – sempre ele – cruzou para a área, mas Zé Roberto passou da bola e tentou acertar de letra. Sem sucesso.
A torcida do Vitória, que cantava sem parar no primeiro tempo, pareceu sentir o golpe. Mas o time rubro-negro não. Elkeson deu bom passe para Junior dentro da área. O "Diabo Louro" girou em cima de Jadson Viera e fez o quarto do Leão. Foi um balde de água fria na reação vascaína.
Já sem o mesmo ímpeto do incío, o Vasco ainda tentou chegar ao gol. Teve uma boa chance com Zé Roberto, mas Viáfara impediu. Mesmo com a equipe carioca tendo a posse de bola por mais tempo, foi o Vitória quem esteve mais perto de marcar. Thiago Martinelli cabeceou livre após um escanteio. Para sorte de Prass, a bola foi para fora.

O Vasco ainda conseguiu diminuir no último minuto de jogo. Fumagalli, de falta, marcou um bonito gol, evitando um vexame cruzmaltino em Salvdor.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pressão, calor e casa cheia: vida dura para o Vasco no Barradão

Equipe da Colina se prepara para uma missão que nunca conseguiu cumprir: vencer nos domínios do Vitória

 
 
 
PC Gusmão no treino do Vasco
PC Gusmão tecnico do Vasco da Gama
Os jogadores do Vasco embarcaram na tarde desta quinta-feira para Salvador com a certeza de que encontrarão condições adversas no jogo contra o Vitória, sábado, às 16h (de Brasília), no Barradão. Para começar, o horário local será 15h, e a temperatura deve estar mais alta. Na Bahia, não há horário de verão. Além disso, os cruzmaltinos esperam uma grande pressão dos torcedores rubro-negros, que estão insatisfeitos com o fato de o time estar na zona de rebaixamento.
O retrospecto também pesa (muito) contra, já que o Vasco nunca venceu na casa do time baiano. O técnico Paulo César Gusmão espera um jogo mais difícil do que o clássico com o Flamengo. Ele lembrou que o Vasco perdeu para o Atlético-GO, que está em situação semelhante ao time baiano.
- Será um jogo muito mais difícil (do que o clássico). A cobrança lá está grande. Liguei para conhecidos meus lá e disseram que houve uma manifestação grande da torcida por causa do momento ruim do time. Será mais ou menos o que encontramos contra o Atlético-GO. Lá, não conseguimos colocar em prática o que estávamos colocando em prática. Analisamos bastante o Vitória, a forma de jogar deles. A partida também será em um horário atípico, já que lá não tem horário de verão. Além disso, fizeram uma manifestação grande por causa dos resultados - disse PC.
O meia Felipe lembrou que o Barradão guarda outras "surpresas" para os visitantes, como o gramado irregular.
- Tem o campo irregular e a própria qualidade do Vitória, que vai tentar pressionar. Vamos tentar nos impor para conseguir um bom resultado.
PC Gusmão lembrou que a última vez que o Vasco jogou no Barradão contra o Vitória se deu mal. Jogou mal e perdeu por 2 a 0 (relembre no vídeo ao lado). Depois, venceu por 3 a 1 em São Januário mas acabou eliminado da Copa do Brasil deste ano. O técnico disse que será importante que os jogadores que estavam naquela partida compartilharem a experiência com os demais.
- A experiência na Copa do Brasil foi muito ruim. Vamos pegar as experiências de quem estava lá e passar para os demais.

"Temos que esqueçer a Libertadores"

O empate em 1 a 1 no clássico com o Flamengo, domingo, no Engenhão, foi um duro golpe no sonho do Vasco de se manter vivo na luta por uma vaga na Libertadores. A equipe caiu para 12º lugar e ficou a seis pontos do G-4. Após a partida, o capitão Felipe afirmou que não dá mais para alimentar este desejo.
O meia acredita que o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, que expulsou Dedé, prejudicou a equipe cruzmaltina.
- Agora vamos tentar vencer os jogos e ficar em uma situação confortável. Temos que esquecer Libertadores. Fica muito difícil faltando poucas rodadas. É lamentável, nos dedicamos e no erro de um juiz a equipe se prejudica.
O técnico Paulo César Gusmão preferiu não decretar o fim do objetivo, mas também mostrou desânimo após o empate.
- Estamos alimentando um sonho com muita dificuldade. Jogamos bem, tivemos o domínio... mas o que eu posso falar? Vamos tentar chegar o mais longe possível.
No próximo sábado, às 16h (de Brasília), no Barradão, o Vasco enfrenta o Vitória.

Vasco e Flamengo ficam no empate


Após primeiro Clássico dos Milhões no Engenhão, rubro-negros ainda brigam para não cair, e vascaínos não se aproximam da briga pelo G-4
Na primeira vez em que Vasco e Flamengo disputaram o Clássico dos Milhões no Engenhão,  neste domingo, não houve vitória. A equipe vascaína, superior no primeiro tempo, fez 1 a 0, com Cesinha, mas não soube manter a vantagem na segunda etapa, principalmente após a expulsão do zagueiro Dedé, aos 19 minutos, punido pela dura dividida com Willians. Renato empatou de cabeça para os rubro-negros, e os dois times seguem no Brasileirão sem mudar a situação atual na tabela.
Em 12º lugar, com 42 pontos, o Vasco continua longe da briga por uma vaga no G-4. O Flamengo, em 13º, com 38, não consegue se afastar com boa margem de pontos dos clubes que ainda lutam contra o rebaixamento. Agora, o jeito é investir na 32ª rodada. Mas as partidas prometem ser difíceis. O Rubro-Negro receberá o Corinthians nesta quarta-feira. A equipe cruzmaltina encara o Vitória em Salvador. no Barradão, no próximo sábado.


Felipe Vasco x Flamengo
Felipe começou ditando o ritmo do Vasco, mas cansou no segundo tempo, ficou nervoso e foi substiuído. Maldonado errou passe na jogada do gol vascaíno, mas foi um dos melhores do Flamengo (Foto: Fotocom)
No início do jogo no Engenhão, que mesmo com o Clássico dos Milhões não mostrou público bom - pouco mais de 20 mil pagantes -, houve uma cena rara: jogadores do Vasco e do Flamengo se juntaram para uma foto com enorme cartaz em homenagem aos 70 anos de Pelé. O time cruzmaltino havia entrado em campo com uma placa homenageando o Rei do Futebol. O rubro-negro surgiu com os atletas vestindo camisa 70 com o nome do Atleta do Século.

Vasco começa melhor 

Quando a bola começou a rolar, a rivalidade estava de volta. O Vasco entrou mais quente e mereceu a vantagem de 1 a 0 que fez na primeira etapa. Com a marcação adiantada, a pressão no meio-campo era maior. O Flamengo sentiu o baque na saída de bola. A defesa errava passes. Felipe, bem recuado, procurava ditar o ritmo na distribuição do jogo. E o melhor caminho era por Fágner, na direita.
Num escanteio por ali, aos 11 minutos, o primeiro perigo ao gol rubro-negro. Felipe cruzou na cabeça de Dedé, que mandou à direita de Marcelo Lomba. Pouco depois, um erro de passe de Willians quando saía jogando quase foi fatal. Eder Luis aproveitou e bateu com perigo. Marcelo Lomba mandou para escanteio, em boa defesa.

Flamengo  equilibra

Apesar de errar passes e posicionamento na marcação, o Flamengo procurou reagir. Também pelo lado direito. A ideia do técnico Vanderlei Luxemburgo era explorar a inexperiência do garoto Diogo, lateral-esquerdo cruzmaltino, de 18 anos. Bola ora para Léo Moura, que vinha bem de trás, ou Diego Maurício, bem aberto, como um ponta. As melhores jogadas da equipe rubro-negra até foram por ali.
Na primeira, aos 16, Juan bateu um lateral pela esquerda para Deivid, que tocou de cabeça para o alto. A defesa do Vasco se enrolou, e a bola foi parar na direita. Prass saiu e levou um corte de Léo Moura. O lateral centrou para a área. Kleberson mergulhou de cabeça e deu um peixinho. Diogo salvou em cima da linha.
Cesinha se aproveita de bobeira do Fla e marca
para o Vasco (Foto: Reprodução / Flickr do Clube)
O meio-campo do Vasco, que entrara com gás na partida e tocando bem a bola, deu mais espaço para o rubro-negro, que encaixou um pouquinho o jogo. Em outra trama pela direita, Diego Maurício arrancou para o meio. Bola para Kleberson, que rolou para Renato bater de canhota, com perigo, para fora. Pouco depois, Diego Maurício, dessa vez, buscou a linha de fundo e cortou Diogo com sucesso. O centro era para Deivid testar, mas a bola saiu mascada para escanteio.

Trapalhada no gol

O sinal ficou amarelo para o Vasco, que havia perdido o controle da partida. Justamente quando estava sendo pressionado, aproveitou-se de nova bobeira na saída de jogo do meio-campo do Flamengo e, depois de trapalhada da zaga, chegou ao gol.
Cesinha gol VascoAos 26 minutos, Maldonado errou a saída de bola. O Vasco a roubou. Nunes, escolhido para começar no lugar de Fellipe Bastos, com virose, tocou para Zé Roberto, esse sim, recuado como meia para ajudar Felipe na armação. O camisa 10 arrancou pela direita e centrou para a área. Welinton, que vinha na corrida, chegou tentando cortar a bola e a mandou em cima de Juan. A bola foi contra o próprio gol, no travessão, e voltou na medida para Cesinha tocar para as redes: Vasco 1 a 0.
Com a vantagem no placar, o Vasco retomou o controle da partida. Principalmente pela função tática de Zé Roberto. Mais afobado, o Flamengo errava passes - Willians, Kleberson e Renato -  e, curiosamente, abandonou sua jogada mais perigosa, pelo lado direito. Preferiu insistir na esquerda, com Juan, envolvido por Fágner ou Zé Roberto, bem posicionado por ali para explorar com velocidade o contra-ataque.
Eder Luis era outro que usava bem a rapidez. Enfileirou três marcadores até receber a falta de David Braz - que merecia um cartão amarelo. Na cobrança, Dedé obrigou Marcelo Lomba a mais outra boa defesa. O Flamengo até tentou o empate no fim, numa cabeçada de Deivid, mas o Vasco saiu merecidamente com a vantagem.

Vanderlei mexe no Flamengo

 
Vanderlei mexeu no Fla no intervalo. Sacou o apagado Kleberson para pôr Petkovic.  Mas pela esquerda. Além disso, o meio-campo continuava errando na saída de bola. Logo no início, Willians quase entregou o ouro para Felipe, que tentou encobrir Marcelo Lomba.
Bem marcado e com pouca mobilidade, Deivid pouco produz na partida (Foto: Bruno de Lima / VIPCOMM)
Deivid Flamengo x VascoPC Gusmão recuou o Vasco para tentar decidir no contra-ataque. Deu campo para o Flamengo, que pouco aproveitava a posse de bola. Tanto que, aos 15 minutos, Vanderlei fez mais duas mexidas: trocou o nulo Deivid por Diogo e o confuso Juan por Marquinhos - Renato foi deslocado para a lateral. Quase deu certo. No minuto seguinte, Diego Maurício, agora pela esquerda, foi ao fundo e centrou para Diogo, que bateu mas encontrou os pés de Prass, em boa saída do goleiro vascaíno. No rebote, Pet tentou encobrir de cabeça, mas Diogo salvou.


Dedé é expulso, Flamengo empata 

Aos 19 minutos, num jogo até então sem cartões amarelos, um lance que gerou discussão: Willians e Dedé entraram duro numa dividida. Só que o zagueiro do Vasco entrou de sola e acertou o tornozelo do camisa 8. O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca aplicou-lhe o cartão vermelho (assista ao vídeo ao lado). O time do Vasco, além do técnico PC Gusmão, reclamou muito da marcação.
Logo em seguida, o treinador vascaíno trocou Zé Roberto, que vinha bem, por Jadson. Com um jogador a mais, o Flamengo se lançou ao ataque e quase empatou numa jogada individual de Diego Maurício, pela direita. O camisa 49 arrancou e bateu cruzado, para grande defesa de Fernando Prass.
PC Gusmão resolveu botar o garoto Fellipe Bastos, poupado com virose, no lugar de Felipe, já cansado e nervoso desde a expulsão de Dedé. Era necessário lançar alguém para servir Eder Luis, obrigado a recuar, e Nunes, naquele momento isolado na frente. Mas o time, muito recuado, dava campo ao Flamengo, que, apesar de lento na troca de passes, chegou ao empate aos 35 minutos. Em jogada pela esquerda, Marquinhos centrou para Renato Abreu tocar de cabeça, de costas para o gol, à esquerda de Fernando Prass, sem defesa.
O técnico vascaíno perdeu a cabeça e acabou expulso pela terceira vez na competição. Diego Maurício quase fez o gol da vitória no fim - Fernando Prass salvou e se contundiu, quase sendo substituído. O empate era mais merecido num clássico em que não houve superioridade gritante de nenhuma das equipes.